A promoção da equidade racial não é apenas uma questão moral — é um pilar estratégico para o progresso econômico e social das cidades. Quando empresas assumem compromisso com a diversidade étnico-racial, beneficiam-se de equipes mais criativas, de melhor desempenho financeiro e de uma conexão mais sólida com consumidores diversos.
No Brasil, negros (pretos e pardos) são maioria na população (56,5% segundo PNAD/IBGE).
Mesmo assim, ocupam apenas cerca de 33% dos cargos de gerência — muito abaixo da representatividade nacional.
Pesquisas revelam que empresas que investem em equidade racial geram efeitos positivos no território com a
redistribuição de renda, a
redução da informalidade para ampliar oportunidades formais para negros e aumentar a arrecadação tributária, o reforço em políticas públicas e a estabilidade social. Profissionais negros em espaços de visibilidade inspiram futuras gerações e estimulam inovação.
O enfrentamento da desigualdade precisa ser estruturado e contínuo com algumas estratégias eficazes. Ações afirmativas, metas corporativas, mentoria, patrocínio, capacitação, educação continuada e prática de ações antirracistas são alguns exemplos.
Um levantamento do Instituto Ethos destaca que apenas 0,7% dos diretores em grandes empresas são negros, reforçando a urgência dessa prática.
Iniciativas como o Elevador Social, @elevadorsocial_ , com foco em inspiração, capacitação e mobilização, são relevantes. O projeto tem como propostas fortalecer o networking, capacitação além de elevar a autoestima dos participantes com exemplos de sucesso. O Elevador Social insere-se nesse cenário como um instrumento transformador, conectando propósito e resultados.
A promoção da equidade racial é um movimento urgente e transformador para toda a sociedade.
Cláudia Eleonora
Jornalista e publicitária