Na manhã deste 7 de setembro, durante os preparativos para o desfile cívico no CEPOP, em Campos, um episódio de racismo marcou a manifestação organizada pelo Sindicato dos Bancários. O grupo buscava participar do desfile para expressar suas posições políticas e defender a pauta da “não anistia” aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Durante o ato, um dos manifestantes, o secretário de comunicação do PT, Gilberto Gomes, ao avistar o confrade monarquista Hebert, que portava pacificamente a bandeira imperial, dirigiu-lhe uma ofensa de caráter racial, chamando-o de maneira preconceituosa de “Preto Monarquista”.
A cena foi presenciada por agentes da Guarda Municipal de Campos, que imediatamente deram voz de prisão ao autor da ofensa. O manifestante foi detido e conduzido para a Delgacia do Centro, onde o caso foi registrado.
O episódio evidencia não apenas a intolerância política, mas também o racismo ainda presente em manifestações públicas, configurando crime de injúria racial, passível de responsabilização penal.
Paralelamente, o movimento monarquista no Brasil vem crescendo. Seus integrantes defendem a substituição da atual forma de governo republicana por uma monarquia constitucional, modelo adotado em diversos países que figuram entre os melhores colocados em índices internacionais de democracia, liberdade e qualidade de vida. Apesar de ainda enfrentar preconceitos, muitas vezes decorrentes do desconhecimento, o movimento tem atraído simpatizantes em várias regiões.