Condição é considerada ‘crítica’ e a chance de fogo foi classificada como de ‘emergência’, o nível mais alto na escala de quatro classificações
FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

Como resultado das queimadas, a umidade relativa do ar atinge níveis alarmantemente baixos
A Defesa Civil emitiu um alerta urgente para diversas regiões do país, com especial atenção para o interior do estado de São Paulo, devido à massa de ar seco e ao risco elevado de incêndios. A condição é considerada “crítica” e o risco de fogo foi classificado como de “emergência”, o nível mais alto na escala de quatro classificações da Defesa Civil, que também inclui “baixo”, “alto” e “alerta”.
As áreas mais afetadas no estado de São Paulo são as regiões norte, nordeste, noroeste e oeste. A situação de emergência deve perdurar até quinta-feira (11), com a previsão de que o nível de risco caia para “alerta” a partir de sexta-feira (12). Na cidade de Campinas, o risco também é considerado alto.
A causa principal dessa situação é a persistência de uma massa de ar seco sobre o Brasil, que impede a chegada de frentes frias capazes de mudar as condições climáticas. Como resultado, a umidade relativa do ar atingiu níveis alarmantemente baixos. Em estados como Tocantins, Mato Grosso e Goiás, a umidade pode chegar a 12%, índice bem abaixo do mínimo de 60% recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para efeito de comparação, a umidade do ar no deserto do Saara é de aproximadamente 14%.
*Com informações de Danúbia Braga
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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