O acolhimento provisório, localizado no Colégio 29 de Maio para atender as famílias atingidas pelas enchentes foi desativado na tarde desta quarta-feira (19). Desde a abertura do espaço no último dia 11, a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social abrigou 30 famílias e 91 pessoas. Os bairros mais afetados foram a Ilha do Cunha, Pecuária e Coroa.
“Estou feliz, pois estou indo para a minha casa. Antes não podia dar condições dignas para os meus filhos morarem e, agora com o aluguel, vou poder começar tudo novamente. Muito obrigado ao prefeito”, declarou a acolhida e nova beneficiária do Aluguel Social, Suellen Alves Gomes, 31 anos, ex-moradora da margem do Rio Paraíba do Sul, na região da Ilha do Cunha.
O secretário da pasta, Rodrigo Carvalho, fez um balanço sobre a assistência às famílias e comentou sobre o acompanhamento a partir do trabalho do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do território.
Foi ofertado Aluguel Social a todas as 15 famílias que tiveram suas casas condenadas ou que não tinham onde morar após a enchente. No entanto, 9 concluíram o processo de inclusão, outras 2 assinaram o termo de responsabilidade retornando as suas casas e 4 estão buscando concluir os encaminhamentos com o apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social. As avaliações foram feitas pela equipe técnica da secretaria, composta por assistentes sociais e psicólogos.
O secretário reforçou a importância das doações e a participação da sociedade civil no processo. “Vimos a solidariedade das pessoas e a mobilização para auxiliar os atingidos. Manter o diálogo e a parceria é fundamental para o progresso da cidade”.
As crianças e adolescentes contaram com recreação, cinema, atividades esportivas e lúdicas entre outras. A Secretaria ofereceu seis refeições diárias garantindo a segurança alimentar. Foram disponibilizados cobertores, colchonetes, toalha de banho, travesseiro, fraldas, além de cestas básicas, kits de higiene e limpeza.
