Dezenas de amigos e familiares da pequena Giovanna Gusmão, de 4 anos, se reuniram nesta segunda-feira (8), em protesto pela morte dela no último sábado (6). Eles alegam negligência por parte das unidades de saúde, principalmente na Clínica da Família, que fica em Guarus, onde a menina recebeu o primeiro atendimento.
De acordo com familiares de Giovanna, no sábado retrasado (29), eles a socorreram para a Clínica da Família. Lá, ela foi medicada e mandada para casa. Sem melhoras, no dia seguinte, a família procurou o Hospital Geral de Guarus, onde ela também foi atendida, e os médicos diagnosticaram uma pequena mancha em um dos pulmões. Essa mancha evoluiu e logo tomou o outro pulmão. A menina, então, teve o diagnóstico de pneumonia no Hospital Ferreira Machado, terceira unidade de saúde que a menina esteve. Lá, já com o estado de saúde considerado gravíssimo, os médicos fizeram uma cirurgia para retirada de água dos pulmões. Ela não resistiu e morreu no último sábado.
Ainda de acordo com a família, a morte de Giovanna poderia ter sido evitada se na Clínica da Família ela já tivesse sido diagnosticada corretamente. A manifestação desta segunda foi um ato de clamor por justiça.
Em nota, a prefeitura de Campos informou que ela tinha comorbidade, bronquiolite, foi atendida, medicada e teve alta médica, após melhora no quadro clínica. No mesmo dia, ela retornou a Clínica com novas queixas. Voltou a ser medica e liberada, após melhora no quadro. No dia seguinte, sem melhorar, foi para o HGG, onde entrou no sistema de regulação para transferência dela. Ainda sem melhora, no dia 1 de maio teve a pneumonia confirmada no HGG, em seguida voltou para a Clínica da Criança, onde fez a troca de antibiótico e aguardou a transferência para o HFM, onde não resitiu.