Em 2025, Campos confirmou seu protagonismo na geração de oportunidades no estado do Rio de Janeiro. De janeiro até o dia 16 de abril, 621 empresas foram abertas no município, segundo dados da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja). Em constituição de empresas, o município se consolida como o líder no interior do estado do Rio de Janeiro, ficando atrás apenas de cinco municípios da Região Metropolitana.
O ranking de novas empresas é liderado pelas atividades médicas (28), comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (27), lanchonetes, casas de chá, sucos e similares (21), atividade odontológica (16), promoção de vendas (16), atividade de fisioterapia (15), transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças (15), atividades de psicologia e psicanálise (13), comércio varejista de produtos alimentícios em geral (13), restaurantes e similares (11) e construção de edifícios (11).
No governo do prefeito Wladimir Garotinho, a Jucerja registrou em Campos a abertura de 7.258 empresas. Foram 1.623 em 2021, 1.694 em 2022, 1.605 em 2023 e 1.715 em 2024, além das 621 deste ano.
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Mauro Silva, a abertura de novas empresas é um indício do fortalecimento da economia de um município. Ela gera oportunidades, aumenta a arrecadação de tributos e dinamiza o comércio local. “Cada novo empreendimento que se estabelece contribui para a circulação de renda, atrai investimentos e estimula o desenvolvimento de outros setores, criando um ambiente favorável ao crescimento sustentável e à melhoria da qualidade de vida da população”.
Para o economista Ranulfo Vidigal, diretor de Indicadores Econômicos da secretaria, o dinamismo da economia campista permitiu o surgimento de novos empreendedores na cidade. “Surge uma juventude disposta a assumir riscos e aproveitar oportunidades nos setores de tecnologia, serviços de saúde, serviços educacionais, serviços pessoais e construção civil. As novas empresas criaram ainda vagas formais de trabalho e novas oportunidades produtivas para a economia local e regional”.
Além do dinamismo da economia campista, outro fator que contribuiu para os bons números foi a concentração de diversos serviços num só local. Em 2021, a Delegacia da Jucerja em Campos passou a funcionar na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, junto com outros serviços necessários à legalização de empresas.
“Ao longo dos anos, os contadores e advogados tinham que levar seus processos (abertura de empresas, distratos, alterações, transformações, balanços, etc.) para a sede da Jucerja no Rio de Janeiro. Eram gastos pessoais, distância e demora para finalizar cada processo. Para o bem do governo e dos empresários, a desburocratização chegou”, destaca a chefe do Posto da Delegacia da Jucerja em Campos, Ivanilda da Silva Jacinto. “Foi um marco muito importante para nossa cidade”.
A desburocratização promovida no governo Wladimir também contribuiu com o sucesso. Com a adoção do sistema de emissão de alvará eletrônico, ficou mais fácil e rápido obter o alvará de funcionamento do novo negócio. Processos que levavam até um mês para serem concluídos agora são concluídos em até um dia.
