O delegado titular da Delegacia de Guarus, em Campos, Carlos Augusto Magalhães, disse, durante entrevista, que além de Carlos Eduardo Aquino, o estudante de medicina que atropelou e matou a mãe em Campos, o pai dele, Eduardo Aquino, também agredia Eliana Tavares. A filha de Eliana, Lara Aquino, e o irmão da vítima, Sérgio Lima, prestaram depoimento como testemunhas à época.
De acordo com o policial, a Policia Civil encontrou registros de ocorrências por agressão também referente a Eduardo Aquino. “Ela era vítima de violência doméstica, por meio de agressões físicas e ameaças, há mais de 10 anos”, disse o delegado.
Ainda segundo Carlos Augusto, a Polícia Civil encontrou uma ficha na Deam no ano de 2015, em que ela aparece como vítima de violência por socos, chutes e pontapés deferidos pelo filho Carlos Eduardo e o pai dele Eduardo, marido de Eliana à época. Neste mesmo caso, uma denúncia anônima afirma que além das agressões, a mulher teria sido mantida em cárcere privado.
Em depoimento também nesta semana, Lara Aquino relatou em depoimento que deixou a cidade há alguns anos justamente por não conseguir mais presenciar as repetidas agressões que a mãe sofria.