Nesta terça-feira (11), o jornal Notícia Urbana teve acesso a parte das investigações da Polícia Civil sobre um incêndio criminoso ocorrido em uma loja dentro do Campos Shopping, na semana passada. Naquela ocasião, quatro pessoas ficaram feridas. Inicialmente, a proprietária do estabelecimento disse que não sabia o motivo do incêndio criminoso e que não conhecia a mulher que ateou fogo. Posteriormente, ela mudou a versão para as seguidoras e disse que ambas já tiveram desentendimento e que uma já havia realizado Boletim de Ocorrência contra a outra, fato confirmado pela Polícia Civil.
A delegada responsável pelas investigações, Carla Tavares, em coletiva de imprensa, informou que tanto Késia Monteiro, que era a dona da loja, quanto Dayanna Gomes, que incendiou o estabelecimento, começaram a desavença dentro de um presídio. Isso mesmo. Os maridos das duas estão presos. Em uma das visitas, de acordo com a delegada, Dayanna começou a desconfiar de que Késia estaria tendo um caso extraconjugal com o marido dela dentro da prisão.
As alegações de Dayanna foram refutadas por Késia, que negou qualquer envolvimento com o marido da acusada. A empresária esclareceu que conheceu Dayanna apenas em 2024, e que a primeira briga entre elas ocorreu em janeiro daquele ano, no Shopping Popular Michel Haddad, em Campos. Esse incidente, segundo Késia, foi o início de uma série de perseguições e ameaças por parte de Dayanna, que culminaram no incêndio.
A incendiária foi presa na casa da mãe, no bairro Vila Monte Colares, em Serra, no Espirito Santo. Ainda segundo a delegada Carla Tavares, ela responderá pelos crimes de incêndio e tentativa de homicídio.