A Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), por meio do Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho (APMWPC), encerrou, na noite desta quarta-feira (7), na Academia Campista de Letras (ACL), as atividades da 7ª Semana Nacional de Arquivos, promovida pelo Conselho Nacional de Arquivos (Conarq). O evento, denominado “A Campos dos Goytacazes do centenário de Waldir Pinto de Carvalho”, contou com mesas e palestras em homenagem ao centenário do escritor.
Aberto pela diretora executiva das Artes e Culturas da Fundação, Sylvia Paes – representando a presidente, Auxiliadora Freitas – e pela coordenadora do APMWPC, Rafaela Machado, o evento contou com exposição de alguns dos livros de Waldir Carvalho, que presidiu a ACL, de 1999 a 2001.
Em seguida, o professor Hélio Coelho, ex-presidente da ACL, proferiu a palestra “O Acadêmico e o memorialista: provocador de estudos acadêmicos”. Na sequência, o historiador Genilson Soares, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Campos, explanou sobre o tema “Alberto Lamego e os memorialistas campistas”. A última oradora do evento foi a professora Maria Catharina Prata, Doutora em Ciências da Arquitetura, falando sobre o tema “Costurando histórias” de “Nossa terra, Nossa gente”: a Campos do Waldir. As dinâmicas tiveram a mediação do historiador do APMWPC, Luís Felipe Ferreira.
“Celebrar a 7ª Semana Nacional de Arquivos com o nome de Waldir Pinto de Carvalho é celebrar a nossa própria história, a nossa própria cidade. Agradeço imensamente aos palestrantes que nos trouxeram a Campos de Waldir, a partir de tantas perspectivas, assim como agradeço aos presentes que se dispuseram a conhecer mais sobre a vida e obra do autor. É preciso olhar para os nossos intelectuais, os intelectuais da terra, com a grandeza que eles merecem. O centenário de Waldir de Carvalho merece todas as comemorações pelo grande trabalho que legou, mas principalmente pelo amor e dedicação à cidade. Waldir amou Campos como poucos. É por isso que tenho dito que celebrar Waldir é celebrar Campos”, ressaltou a coordenadora do Arquivo, Rafaela Machado, no encerramento do evento.
Em julho – mês do seu nascimento de Waldir Carvalho –, o Arquivo lançará um documentário sobre a vida do historiador, além de uma exposição itinerante que contemplará, também, a cidade de Campos ao longo dos últimos 100 anos e, por fim, reeditará algumas das importantes obras do escritor. Desde 2011, Waldir dá nome ao Arquivo Municipal, instalado no Solar do Colégio, em Tócos, na Baixada Campista.