Os traficantes de Campos, Luiz André Ribeiro Fiuza, o Fiúza, e Frâncio da Conceição Batista, também conhecido como Nolita, tiveram a transferência para presídios federais determinada por decisão expedida nesta segunda-feira (19), data em que aconteceu também uma reunião entre o governador do estado, Cláudio Castro, e o Ministro da Justiça, Flávio Dino. No encontro ficou acertado que alguns líderes de facções criminosas do estado iriam para presídios federais. De acordo com o delegado titular da Delegacia de Guarus, Carlos Augusto Guimarães, apesar de presos, esses líderes conseguem efetuar as ordens para serem cumpridas fora da unidade prisional e informou que pediria a transferência.
Nesta segunda, a Justiça do Rio autorizou a transferência de 26 presos do Rio para unidades prisionais federais por pelo menos 3 anos. Na decisão, o juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da Vara de Execuções Penais (VEP), determina que os presos sejam mantidos na Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino (Bangu 1) até que a transferência seja efetivada.
Os dois campistas que aparecem na lista são apontados como chefes das duas facções que disputam território do tráfico de drogas em Campos. Frâncio Nolita responde por homicídio, tortura, corrupção de menores e tráfico de drogas. Ele está preso desde 2018. Luiz André Ribeiro Fiuza foi preso pela Polícia Federal, em janeiro de 2005, em uma casa de praia em São João da Barra. Na ocasião, materiais também foram apreendidos na cidade de Juiz de Fora. Ele também aparece como réu por homicídio qualificado no sistema da justiça estadual.