A tragédia que causou perplexidade em Campos nesta quinta-feira (3) foi potencializada com a morte do bebê que a jovem Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, esperava. Com oito meses de gestação, o bebê ainda chegou a ser salvo pelos médicos, que fizeram parto de urgência, mas não resistiu e morreu no Hospital Beneficência Portuguesa de Campos, nesta sexta-feira (3).
De acordo com fontes ligadas ao jornal Notícia Urbana, por ter sido um parto prematuro, com cinco semanas de antecedência, a criança nasceu extremamente debilitada e estava internada na UTI neo natal da unidade de saúde. A avó do bebê, que estava com a filha no momento em que ela fora assassinada, também chegou a ser baleada na perna ao tentar correr atrás do bandido que matou a filha, mas não corre risco de morte.
Na noite desta quinta-feira (2), a gestante Letycia Peixoto Fonseca, que estava grávida de oito meses, foi assassinada a tiros, na Rua Simeão Scheremeth, esquina com Arthur Bernardes, no Parque Aurora, em Campos. De acordo com a Polícia Militar, ela estava chegando à casa da mãe no momento em que dois bandidos numa motocicleta chegaram e o carona atirou várias vezes à queima-roupa. A mulher não teve tempo para tentar fugir. Nervosa, a mãe de Letycia ainda correu para tentar agarrar o criminoso que atirou contra a filha, mas se assustou ao ter a arma apontada para ela e caiu. Ela foi beleada na perna e não corre risco de morte.
As duas foram socorridas e levadas para o Hospital Ferreira Machado (HFM), onde a gestante já chegou sem vida. A equipe médica conseguiu fazer a cesariana para salvar o bebê, que chegou a ser transferido em seguida para outra unidade hospitalar. Câmeras de segurança flagraram o momento do assassinato.
Segundo Natália Patrão, delegada titular da Delegacia do Centro, a perícia foi realizada no local e as imagens das câmeras de segurança estão sendo requisitadas e outras diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.