O tribunal Regional eleitoral (TRE-RJ) elevou a condenação do ex-Governador Anthony Garotinho (União Brasil) a 13 anos e nove meses de prisão e multa por diversos crimes, inclusive por compra de voto nas eleições de 2016. A extensa ficha criminal o deixou destruído politicamente e, mesmo estando inelegível até 2029, com um plano narcisista, se colocou como pré-candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, mas foi rechaçado pelo presidente nacional do partido União Brasil, Luciano Bivar, que estuda apoio a atual governador do Rio.
Com características de personalidade que incluem opinião muito elevada sobre si mesmo, necessidade de admiração, crença de que as outras pessoas são inferiores e falta de empatia pelos outros, classifica-se como delírio do ex-governador Garotinho em acreditar que conseguiria se candidatar e se lançar candidatado ao Governo do Estado. No seu mundo delirante embriagado pela paixão pelo próprio ego e autoadmiração, não consegue enxergar o cenário político atual e tem o hábito de minimizar os próprios defeitos, atitudes ou falhas.
Assim, raramente admitem arrependimento ou demostra qualquer remorso, mesmo reconhecendo o problema, essa leitura das últimas ações do ex-Governador se justificam quando parece sofrer de amnésia e se esquece de suas prisões, processos e condenações. O político não consegue enxergar sua contribuição pífia para o estado do Rio de Janeiro e incapaz de compreender que está falido politicamente. Por isso, se apresenta como candidato mesmo em estado de delírios e fora de sintonia com o atual cenário político que vivemos e incapaz de enxergar que sua vida política se resume em processos, cadeias e condenações.
*Alexandre Manske tem formação superior em processos gerenciais, é estudante de políticas nacionais e é técnico em planejamento integrado