A participação de deputados criticando o processo de perda de mandado de 13 vereadores de Campos foi pauta na sessão da Câmara desta quarta-feira (20). A plenária contou com outras pautas, como as tradicionais indicações simples, além dos constantes embates travados por vereadores de situação e oposição. Marquinho Bacellar, líder da oposição, usou a tribuna para esclarecer o porquê de não ter tido o voto do vereador Nildo Cardoso, no dia da eleição da mesa diretora.
Segundo Bacellar, não houve conferência no dia porque o próprio vereador, vice-presidente da casa, tentou agredir o vereador Maicon Cruz. “Por conta da tentativa de agressão, não houve continuidade para tirar dúvida do voto de Nildo ou não. Portanto, não foi uma questao do vereador não querer. Foi preservar a integridade física do vereador Maicon”, disse.
Mais adiante, Marquinho ironiza o pedido de perda de mandato dos 13 vereadores pedido pelos três que compõe a mesa diretora. “Repito, estou com muito medo e aguardando ansioso a minha cassação”, ironiza.
O vice-presidente da Câmara, Juninho Virgílio, também ironizou, no final da sessão, Anderson de Matos, que momentos antes teceu críticas ao governo Wladimir. Dia desses, o vereador Anderson de Matos disse que era vergonhoso o prefeito Wladimir ter ido ao restaurante do povo para comemorar, no aniversário da cidade, as 500 mil refeições servidas, mas nos temos que relevar um pouco, porque, quando quando o vereador Anderson de Matos transferiu o título de eleitor aqui pra cidade para cumprir a missão dele, porque lá (Igreja Universal) é assim que funciona, ele não tinha noção do que é esse restaurante popular.A gente poderia tá aqui comemorando as inúmeras obras que Wladimir fez em um ano e quatro meses”, ironizou.
Após a esplanação de Juninho Virgílio, a sessão foi encerrada.