No último final de semana, a população se reuniu em diversos locais do país para a realização de manifestações em apoio ao governo Bolsonaro e ao deputado Daniel Siveira, que foi vítima de um processo arbitrário e ilegal do STF. Milhares de patriotas se concentraram em várias capitais do Brasil, cuja a maior concentração foi na avenida paulista, em São Paulo, e Copacabana, no Rio de Janeiro.
Na avenida paulista, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) pediu apoio a projetos defendidos pelo governo, como o ‘PL da Liberdade’, de autoria dela mesma, que prevê anistia a ‘crimes políticos’ cometidos durante o governo Bolsonaro, como o de Daniel Silveira. Zambelli ainda pediu que os apoiadores espalhem a verdade sobre os feitos do governo para quem conhecem, que boicotem a Rede Globo e que votem para garantir que o Congresso tenha maioria bolsonarista, para promover atos como impeachments de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Após a aparição por vídeo do presidente Jair Bolsonaro, o ato prosseguiu com discursos de Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente, Marcos Pontes, ministro da Ciência e Tecnologia, e Adrilles Jorge, jornalista e escritor. Já na Praça Charles Miller com atraso no discurso o por falta de manifestantes o ex presidiário Lula começou a discursar com 4 horas de atraso, segundo jornalistas que cobriam a manifestações. O mesmo ex-condenado aguardava mais público para discursar, mesmo com atrativos de shows, o ato pró-lula foi considerado um fiasco pelos próprios militantes.
Em nossa cidade, não foi diferente. O movimento Direita Campos, liderado pelo suplente e pré-candidato a deputado estadual Carlos Vitor, conhecido como CVC da Direita, convocou um ato pró Bolsonaro em frente à igreja do saco, onde reuniu milhares de apoiadores do presidente. O hino nacional foi cantado diversas vezes, e o grupo recebeu apoio dos caminheiros que passaram na BR-101 e de pessoas que trafegaram pelo local. Em discurso, CVC da Direita disse que recebeu ligações após o 1º turno da eleições municipais e pedido de apoio dos dois candidatos que disputariam o 2º turno, mesmo deixando bem claro que não apoiaria nenhum dos dois, aceitou conversar e levou 28 reivindicações e se comprometeu a mostrar a população se o candidatos vencedor se comprometesse a cumprir, mas a proposta daquela época não foi aceita pelos então postulantes a prefeito por ser pautas conservadoras.
*Alexandre Manske tem formação superior em processos gerenciais, é estudante de polítcas nacionais e é técnico em planejamento integrado.